Aumento de IOF: Veja tudo sobre a proposta de aumentar a aliquota do imposto e porque foi revogada
Aumento de IOF tem sido uma das pautas mais comentadas nas últimas decisões econômicas do governo federal.
A proposta visava fortalecer o caixa público em 2025, mas uma das medidas mais polêmicas foi revertida após pressão e críticas.
Este post explica o que mudou, quais medidas continuam em vigor e por que o recuo parcial ocorreu. Continue a leitura e entenda todos os impactos do aumento do IOF.
O que motivou o governo a propor o aumento do IOF? 📊
O governo federal anunciou, em 22 de maio de 2025, um pacote de aumento do IOF com o objetivo de arrecadar R$ 20,5 bilhões ainda este ano. A medida foi divulgada no mesmo dia em que o governo anunciou o congelamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento.
Entre os pontos do decreto estava a elevação do IOF para 3,5% sobre aplicações de fundos nacionais no exterior, o que gerou reação negativa no mercado financeiro. O receio era que a medida afastasse investimentos e comprometesse a imagem do país frente a investidores estrangeiros.
A repercussão levou o Ministério da Fazenda a voltar atrás nessa parte específica do pacote, mantendo alíquota zero para essas aplicações. A revogação foi confirmada ainda na mesma noite nas redes oficiais do governo.
Por dentro da decisão e da revogação parcial 📉

O ponto mais criticado foi a tentativa de tributar aplicações de fundos brasileiros fora do país, com alíquota prevista de 3,5%. O pacote também alterou operações de câmbio, crédito e previdência privada, com o intuito de gerar receita sem necessidade de cortes mais profundos em áreas sensíveis.
Após reuniões técnicas e repercussão negativa, o Ministério da Fazenda decidiu revogar esse item, mantendo a redação original do decreto nº 6.306, com alíquota zero nesses casos.
O recuo parcial mostra que, embora o governo busque equilíbrio fiscal, ainda precisa lidar com a reação do mercado e a necessidade de manter a confiança de investidores e agentes econômicos.
Como ficam as novas alíquotas do IOF? Veja a comparação
O aumento do IOF impacta diferentes operações. Algumas sofreram elevação, outras foram mantidas. Veja abaixo as mudanças principais:
Tipo de Operação | Alíquota Anterior | Nova Alíquota |
---|---|---|
Cartões de crédito e pré-pagos internacionais | 3,38% | 3,5% |
Compra de moeda estrangeira em espécie | 1,1% | 3,5% |
Remessas para o exterior | 1,1% | 3,5% |
Aportes elevados em previdência privada (VGBL) | 0% | 5% |
Operações de crédito para empresas em geral | 1,5% | 3,95 |
Essa reestruturação pretende reforçar o caixa sem penalizar diretamente o consumo popular, equilibrando arrecadação e impacto econômico.
O que esperar a partir de agora com o novo cenário tributário? 📈
O governo mostrou disposição para ajustes técnicos diante de críticas, como no caso do recuo parcial do aumento do IOF. Porém, permanece firme em manter as demais alíquotas elevadas para sustentar o cumprimento das metas fiscais.
A arrecadação esperada com as novas medidas permanece robusta e ainda deve gerar impacto direto no comportamento de empresas e consumidores. A análise contínua desses efeitos será essencial nos próximos meses.
Em um cenário fiscal apertado, o governo sinaliza que poderá revisitar outras medidas, mas sempre com foco em manter o equilíbrio das contas e o compromisso com a responsabilidade fiscal.
Perguntas Frequentes ❓
1. O aumento do IOF foi totalmente cancelado?
- Não. Apenas o aumento sobre aplicações de fundos nacionais no exterior foi revogado. As demais mudanças seguem em vigor.
2. Por que o governo voltou atrás na tributação de investimentos no exterior?
- Devido à forte reação do mercado financeiro e ao risco de desestimular investimentos internacionais com origem no Brasil.
3. Quando as novas alíquotas do IOF começaram a valer?
- As mudanças entraram em vigor no dia 23 de maio de 2025, conforme decreto publicado pelo Ministério da Fazenda.